Publicaremos aqui, por partes, o depoimento de Lina Vieira à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, ocorrido em 18 de agosto de 2009.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=DyLUs_e7Gkc]
Lina Vieira dá início ao seu depoimento apresentando seu perfil profissional como servidora pública.
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[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=yIEY-V3E80I]
A ex-Secretária da Receita Federal confirma que houve o encontro, tal como ela afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. Não procurou a imprensa para falar sobre o tema. Foi procurada pelo jornal. Afirma que saiu sem mágoa nem ressentimento em relação ao governo federal.
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[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Dgf4Bn3fMSM]
Lina Vieira afirma ter deixado o cargo consciente da qualidade do trabalho realizado por sua equipe, que em pouco tempo fez mudanças profundas e estruturais na Receita Federal. Confirmou que não almeja qualquer tipo de exposição pública nem tem ambições eleitorais. Afirma ainda que não foi à Comissão para alimentar polêmicas ou fazer o jogo político de A ou B.
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[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0ZE0J6rtm-M]
Lina Vieira confirma mais uma vez o encontro com a Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, agendado pela assessora da Ministra, Erenice Guerra. Relatando ainda detalhes de sua ida à Casa Civil e de sua conversa com a Ministra.
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Atualização 26/08/2009
Patrick,
Lina agora disse (na parte 6, que deve aparecer no seu próximo artigo) que a ministra apenas pediu para agilizar, no sentido de concluir logo, dar encaminhamento célere. Disse também que não foi pressionada (não cheguei a ver a parte onde ela recuou e disse que havia sido pressionada).
Devemos acreditar nisto ou na entrevista à Folha, onde ela entendeu o sentido de encerrar?
Se ela está sendo tão incisiva em confirmar a reunião, por que não confirmar a interpretação?
Vi alguns dos vídeos (não havia visto a sessão do Senado), mas não todos. Reli a entrevista de Lina à Folha de S. Paulo. A conclusão a que chego a partir de suas declarações públicas durante o episódio é que Lina manteve-se leal à instituição e a quem lhe concedeu a confiança do cargo, agindo sempre de acordo com sua trajetória como servidora pública.
Não me lembro de ter visto declaração de Lina afirmando ter sido pressionada. Tudo o que foi publicado nesse sentido foi a interpretação (ou o desejo) dos jornais com base nas suas declarações.
É evidente que todo pedido de agilidade implica como objetivo o encerramento do procedimento de fiscalização. Esta, com certeza, era a intenção do juiz que oficiou neste sentido, posto que vários crimes dependem, para sua tipificação, do encerramento dos procedimentos administrativos fiscais. A partir das declarações de Lina não pude chegar a nenhuma interpretação diferente dessa.
Se alguém lhe faz uma pergunta, como fizeram os jornalistas da Folha, ela responde, pois não tem motivos para faltar com a verdade. E como ela própria afirmou em seu depoimento, não almeja qualquer tipo de exposição pública nem tem ambições eleitorais e tampouco quer alimentar polêmicas ou fazer o jogo político de A ou B.
“vários crimes dependem, para sua tipificação, do encerramento dos procedimentos”
Minha leitura da Folha e da repercussão na mídia é que “encerrar” teria significado “encerrar concluindo que não houve nenhuma irregularidade”, favorecendo o investigado. Pelo link em sua resposta, isto seria correto, uma vez que o pedido teria ocorrido no princípio da investigação e provavelmente não haveria informações suficientes para caracterizar as irregularidades.
Interpretando desta forma, no depoimento ao Senado ela foi consistente, mas a seleção de palavras foi diferente.
(Tomei a liberdade de mandar o link desta página para o Nassif, porque ele pediu um link para o depoimento)